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EX-PREFEITO DE MARTINÓPOLE É ACUSADO DE DESVIO DE VERBA E FORMAÇÃO DE QUADRILHA.

Após denúncias de atraso nos pagamentos de servidores do
município de Martinópole, a 334 km de Fortaleza, o Ministério Público Estadual
(MP-CE) descobriu irregularidades em processo licitatório realizado pela
prefeitura do município, durante a gestão do ex-prefeito Francisco Fontenele
Viana. As acusações contra ele são de peculato, formação de quadrilha e fraude
à licitação.
Segundo o procurador de Justiça da comarca de Granja, Breno
Rangel Nunes da Costa, foi analisada licitação para contratação de empresas
para reformar escolas no município. No entanto, representantes do MP-CE
estiveram nas escolas onde as empresas supostamente teriam prestado os serviços
e foi constatado que, em algumas delas, as obras não foram finalizadas e, em
outras, as reformas sequer aconteceram.
Breno Rangel ainda afirma que a quadrilha envolvida também
falsificou a assinatura do procurador do município como forma de aparentar que
as fraudes nas licitações eram regulares.
Até o momento, foi realizado o bloqueio de R$ 178 mil, pagos
para empresas que teriam prestado serviços de reformas e manutenção nas escolas
do município de Martinópole. No entanto, o procurador ressalta que novos
bloqueios poderão acontecer, caso novas irregularidades sejam descobertas.
“Vamos analisar todas as licitações realizadas pela antiga gestão a partir
de janeiro de 2011 até dezembro de 2012”, diz Breno Rangel.
O procurador acredita que as fraudes em Martinópole tenham
ligações com os desvios que levaram ao afastamento do ex-prefeito de Granja em
2012. “As fraudes são as mesmas e tudo indica que tenham o mesmo
mentor”, afirma o procurador.
Ex-secretário de Finanças e donos de empresas podem estar
envolvidos
Na última sexta-feira (22), foi cumprido mandado de busca e
apreensão pela Polícia Civil em quatro municípios diferentes, nas residências
do ex-prefeito da cidade de Martinópole, do ex-secretário de Finanças e dos
donos das empresas participantes do processo licitatório. Foram apreendidos
computadores, notas fiscais, cheques e vários procedimentos licitatórios.
“Nós vamos analisar todos os documento e depois atribuir as
responsabilidades de cada um dos acusados”, afirma o procurador.
Breno Rangel afirma que irá pedir ajuda do Tribunal de
Contas do Município para analisar as licitações e da Polícia Civil para
realizar a pericia técnica no computadores apreendidos nas casas dos acusados.
Fonte: DN/Foto: Manoel Lima

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