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Pacujá,Graça e outros 18 municípios recebem água em dias alternados para evitar colapso

Vinte municípios seguem em racionamento de água no Ceará. O objetivo é evitar o colapso total nas áreas mais afetadas pela seca. Segundo a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), os motivos para o controle são escassez de chuva e situação crítica dos reservatórios no estado.

O racionamento começou nas cidades de Pacoti e Quiterianópolis, em março deste ano. Já foram incluídos outros 18 municípios: Acopiara, Baixio, Caridade, Fortim, Graça, Irauçuba, Ipaumirim, Itatira, Nova Russas, Pacujá, Pecém (Distrito), Pindoretama, Potengi, Salitre, Tauá, Umari, Pacoti, Trairi e Mulungu. Durante o racionamento, os municípios recebem água dia sim e dia não.

Dos 139 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), apenas o açude Gavião, no município de Pacatuba, está com volume acima de 90%. Outros 80 açudes estão com volume inferior a 30%, como é o caso do açude Jatobá, em Milhã, com 11,71% da capacidade.

Ações

Para minimizar os efeitos negativos da seca prolongada, são buscadas alternativas para o abastecimento a partir de um grupo formado pela Cagece, Cogerh e Secretaria de Recursos Hídricos.

“Neste sentido, são realizadas ações de perfurações de poços, com investimento de cerca de R$ 4 milhões, e construções de adutoras de montagem rápida para levar a água aos municípios afetados pela seca”, informou a Cagece, por meio de nota.

Linha de crédito

Segundo o Ministério da Integração Nacional, o Ceará foi o segundo estado da Região Nordeste que mais recebeu crédito para os produtores afetados pela seca. No total, foram R$ 563,24 milhões. A Bahia absorveu cerca de R$ 617 milhões.

A linha de crédito especial tem o objetivo de financiar investimentos, preferencialmente aqueles que possam contribuir para a convivência sustentável do produtor rural com os períodos de seca ou estiagem.

O benefício pode ser acessado por produtores rurais de municípios afetados pela seca ou estiagem, com decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) e que estejam na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). As propostas devem ser encaminhadas às agências do Banco do Nordeste (BNB).



Fonte: Tríbuna do Ceará

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