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Mucambo é um dos municípios que estão sem receber água de carro-pipa

Atualmente, 19 municípios estão sendo abastecidos com carro-pipa nas operações da Defesa Civil do Estado.

Pelo menos cinco cidades do Ceará que deveriam receber água de
carro-pipa estão sem abastecimento, segundo as prefeituras. Pipeiros
denunciam falta de pagamento, municípios tentam remediar o problema e a
população precisa pagar R$ 150 por uma “carrada” de água.

Na
comunidade São Gonçalo, em Pereiro, a agricultora Mônica Lima, 30, desde
outubro de 2013 tem em mãos três tickets, que são senhas de acesso ao
abastecimento dos carros-pipa. Nenhum chegou a ser utilizado e ela
precisa pagar R$ 150 a cada 15 dias para ter água em casa. “Pela Defesa
Civil não passou nenhum caminhão. A gente que teve de comprar, com o
dinheiro do Garantia Safra”.

O secretário de Infraestrutura da
cidade, Francisco Dawyzon Almeida, confirmou que a operação da Defesa
Civil está suspensa. Seis carros e mais uma carreta deveriam socorrer
cerca de 3.500 pessoas. “Parece que o problema é falta de pagamento. Nós
temos 120 comunidades com necessidade de água, praticamente um caos”,
relatou. O POVO publicou, no último dia 10, que a interrupção de
fornecimento em alguns municípios devia-se a pendências burocráticas
junto às empresas contratadas pelo órgão estadual para executar a
operação.

“Trabalhei de agosto a dezembro e só recebi dinheiro
uma vez. A empresa terceirizada diz que não houve repasse de pagamento.
Se nos pagassem direito, a gente virava até a noite, porque sabemos que
eles precisam da água”, contou um dos pipeiros de Pereiro, Jorge Alves
da Silva, 29.

Outros municípios

Na
cidade de Ererê, na região do Jaguaribe, o único carro-pipa da Defesa
Civil, que transportava água do município de Iracema, também está
parado, deixando de ajudar 10 comunidades. “A empresa que presta o
serviço (a Constran) nos repassou que na próxima semana vai pagar os
pipeiros e eles retomam os trabalhos”, informou o secretário de obras de
Ererê, Antônio Freire Bessa. “Por enquanto estamos com um carro da
Prefeitura, que não é oficial, e com perfuração de poços e chafariz”,
acrescentou.

Em Irauçuba, a 168 km da Capital, a situação
se repete. Os oito caminhões da Defesa Civil que levavam água para a
zona urbana já não fazem as rotas definidas, segundo a prefeitura. O
secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Caetano Rodrigues,
explicou que será preciso construir 10 tanques de reserva para que a
operação volte a acontecer. Na zona rural, onde 380 famílias contavam
com 10 carros-pipa do Exército Brasileiro, há duas semanas não existe
abastecimento. Sem respostas oficiais quanto ao atraso, o secretário
afirmou que tentará remediar a dificuldade com os seis caminhões
municipais. “Sabemos que não vai resolver, é uma situação angustiante”,
declarou.

Em Mucambo, a espera ainda é pelo primeiro carro de
transporte da água, que deveria chegar através da Defesa Civil. De
acordo com o secretário de Comércio André Luiz Aguiar, o plano de
trabalho já foi enviado ao órgão, mas nenhuma resposta foi dada. Na
cidade de Pindoretama, dois carros-pipa, também da Defesa Civil,
estariam parados, sem levar água para cerca de 10 comunidades.

Fonte: O Povo Online

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