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No Aterro da Praia de Iracema: Policiais civis e federais realizam ato público e organizam paralisações

Os policiais lutam por melhores condições de trabalho e reivindicam políticas públicas que favoreçam a segurança
(Foto:Kiko Silva).

O Sindicato dos Policiais Civis de Carreiras do Estado do Ceará (Sinpol/Ce) juntamente com o Sindicato dos Policiais Federais do Ceará (Sinpof-Ce)
realizaram um ato público na manhã deste domingo (23) no Aterro da
Praia de Iracema. A ação busca mostrar a realidade da segurança no
Estado.

Os policiais lutam por melhores condições de trabalho e reivindicam políticas públicas que favoreçam a segurança. De acordo com o presidente do Sinpol-Ce, Gustavo Simplício,
a corporação já cansou de dialogar com o Governo e não receber atenção
devida. Além disso, ainda existe o problema administrativo. “A polícia
não deve trabalhar por metas, o policial já recebe o seu salário para
cumprir sua função, não é correto gratificar para que ele trabalhe”,
pontuou o presidente.

Ação busca mostrar a realidade da segurança no Ceará

 
Greve da Polícia Civil pode ocorrer em abril

Ainda de acordo com Gustavo Simplício, a Polícia Civil deve realizar
outros atos públicos para que o problema seja reconhecido pela sociedade
e consequentemente cobrado dos órgãos competentes. Um dossiê está sendo
preparado para ser entregue na Assembleia Legislativa e
o próximo passo do movimento é realizar paralisações pontuais logo após
o carnaval, e caso seja necessário, a greve da categoria será decretada
após o mês de abril.

O Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (SINDASP/CE)
também irá se manifestar por melhores condições de trabalho. Haverá a
paralisação das atividades dos agentes penitenciários durante o
carnaval.

Polícia Federal também está insatisfeita 

A Polícia Federal do Ceará também demonstra insatisfação. O presidente
do Sinpof-Ce, Carlos Façanha, foi ao Aterro da Praia de Iracema e pediu
apoio para a causa. Segundo ele, a categoria encontra-se fragilizada e
inoperante.

Na década de 80, a Polícia Federal tinha um contingente de 4.300
policiais para uma população de 5 milhões de pessoas. Atualmente, são
2.600 policiais para quase 9 milhões de pessoas.

 
*Com informações da editoria de Polícia
Fonte: Diário do Nordeste

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