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Ceará concentra 90% dos casos de sarampo, Mucambo está na relação de municipios que registraram casos da doença este ano

O Ceará vem sofrendo, nos últimos meses, um surto de sarampo, com casos
identificados em vários municípios. O Ministério da Saúde registrou, de
1º de janeiro deste ano até ontem (26), 341 casos em todo o País,
enquanto somente no Ceará, de 25 de dezembro de 2013 a 22 de agosto de
2014, foram 307 ocorrências. Isso revela que 90% dos casos estão
concentrados no nosso Estado.

O Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado
(Sesa), do dia 8 de agosto, mostrou 252 casos confirmados. No documento
seguinte, de 22 de agosto, o mesmo órgão revelou 55 casos a mais do
vírus no Estado. Das 184 cidades, 52 foram notificadas com a suspeita do
vírus, e em 20 delas já foi confirmada a doença.

Foram 123 casos em Fortaleza, um em Aracati, um em Camocim, três em
Caucaia, um em Itaitinga, um em Itapipoca, um em Jaguaribe, dois em
Maracanaú, um em Maranguape, 65 em Massapê, um em Mucambo, quatro em
Santana do Acaraú, 30 em Sobral, três em Trairi, três em Tururu, 61 em
Uruburetama e um em Uruoca.

De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa,
Márcio Garcia, a concentração de casos, tendo em vista o número de
suspeitas, está concentrada nas cidades de Sobral e adjacências.

“Tivemos um quantitativo importante em Sobral, Uruburetama, Itapipoca e
municípios vizinhos. E, apesar de estarmos vivendo um momento de surto
de sarampo, não foi registrado nenhum caso de morte, já que todas as
medidas cabíveis estão sendo tomadas”.

De acordo com as recomendações da Sesa, em todo caso suspeito de doença
exantemática, deve-se realizar coleta sanguínea para realização de
sorologia e investigação a partir do início do aparecimento de bolhas
avermelhadas até 28 dias após o aparecimento deste sintoma.

Em caso de sorologia positiva para sarampo, uma nova coleta deve ser
realizada em 20 a 25 dias após a primeira. Também deve ser feita a
coleta de urina e/ou swab de nasofaringe/orofaringe para identificação
viral. Todos os casos de doenças exantemáticas devem ser registradas no
sistema de informação (SINAN) por critério laboratorial.

Deve-se proceder, em caso suspeito, a realização de bloqueio vacinal,
com a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola),
vacinação dos contatos suscetíveis e atualização da situação vacinal da
população.

Outra ferramenta de prevenção das doenças exantemáticas é a educação em
saúde na comunidade, abordando de forma clara e simples como prevenir e
controlar as doenças, e o dever de cada cidadão de informar, ao serviço
de saúde mais próximo de sua casa, casos suspeitos de sarampo, rubéola
ou SRC.

Casos

O sarampo é uma doença viral que, segundo Garcia, já havia sido
combatida em todo o Brasil. Porém, desde a primeira semana deste ano, a
situação mudou. “Em 2013 aconteceu um surto em Pernambuco, quando a
doença veio importada para cá, por não conseguirem conter. Logo em
seguida, já apareciam casos no Ceará e em Fortaleza”.
Tratando-se de uma doença altamente transmissível, os mais vulneráveis
ao vírus são as crianças com idade entre seis meses e cinco anos.

Mais informações
Secretaria da Saúde do Estado
0800.0 275.1520
(85) 3101 5227
Secretaria Municipal de Saúde
(85) 3452.6940
(85) 3105.1315

Diário do Nordeste

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